quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Condicionamento Físico parte II

Condicionamento físico - Parte II

Na matéria de ontem, tratamos sobre base de treinamento; nessa matéria, trataremos sobre preparação. Gosto sempre de utilizar exemplos por analogia, pois fica mais fácil de entender para quem não está habituado com o Planejamento de Treinamento.

Revista Bicicleta por Prof. Daniel Branco / CREF 1176/G PR
05/08/2014
Condicionamento físico - Parte II
Foto: Endostock
Como em uma obra, as paredes normalmente não “saem” do chão sem que tenhamos de nivelar para depois colocar o que se chama de cinta de concreto. Só após esta fase é que se inicia o levantamento das paredes “tijolo por tijolo”.
Em Treinamento Desportivo, há que se colocar as sobrecargas ou unidades de treinamento gradativamente, ou seja, não aumentar abruptamente as quilometragens e intensidades para não provocar um “over training” ou super-treinamento, em que o corpo reage com baixa imunidade, falta de apetite, contusões, lesões, baixa na libido, insônia, falta de concentração, irritabilidade, perda de peso rapidamente, desinteresse pelos treinamentos e até depressões inoportunas etc.
Para os atletas e praticantes de provas de longa duração, as quilometragens devem ser acrescidas progressivamente, portanto, prepare-se com bastante antecedência para encarar uma prova como Maratona, Iron Man e Voltas de Ciclismo.
Em treinamento, dividimos o ano de preparação em ciclos ou periodização: período preparatório, período competitivo e período de transição.

Período Preparatório

O período preparatório é o mais extenso do ano e pode chegar a ter 24 semanas (seis meses no total). É dividido em duas etapas: Preparação Geral e Preparação Específica.
Preparação Geral: Dura em média 16 semanas. O foco principal é a formação de uma base, em que o treinamento é muito generalizado para os iniciantes e pequenas unidades específicas para os atletas formados ou com bagagem competitiva. É uma fase que se avalia o atleta e é o início da temporada, portanto, não tem competição. Pode-se iniciar esta fase com treinamento de força em aparelhos e pesos livres objetivando resistência com intensidade sub máxima (circuito de exercícios que envolva grandes grupos musculares, alternando os grupos: em torno de 8 a 10 exercícios com três a quatro passagens completas em torno de 8 a 10 reps por exercícios e aumentando a cada semana); mude os exercícios a cada sessão e termine esta unidade com um cárdio curto específico de sua modalidade (corrida, ciclismo); frequência cardíaca em torno de 15 % do seu limiar; não abuse das quilometragens; em outro período do dia faça seus percursos mais longos também abaixo do limiar em torno de 15% e bem variados (morros, montanhas, descidas, plano), inclua também treinamento de endurance neuromuscular sem exaustão.
Preparação Específica: Dura em média 8 semanas e os treinamentos tornam-se mais específicos focando os objetivos de cada modalidade, mas sem perder o nível ou qualidade da primeira fase de preparação geral.
Nesta etapa começa a redução do volume ou quilometragem e aumento da intensidade. O treinamento de força em aparelhos e pesos livre ficam específicos e intensos (o circuito de exercícios diminuem, as séries são sequenciais terminando no limite não suportando mais do que uma ou duas repetições a mais; esta fase divide os “jovens dos homens” pois se inicia um treinamento muito específico e exaustivo (para os que estão treinando para provas mais longas). Este treinamento é chamado de Endurance Neuromuscular, que já foi iniciado na outra fase mas sem exaustão. A frequência cardíaca está sendo solicitada acima do limiar em torno de mais de 15%.
Alguns percursos durante as semanas tem que ser objetivando as mesmas exigências e aproximadamente as mesmas quilometragens das competições que irão começar na próxima etapa.

Período Competitivo

É considerado o de maior importância, pois é quando se coloca à prova tudo o que foi treinado nos últimos meses. Esta etapa é a de “colher” os frutos. Pode ter uma duração de 12 a 20 semanas ou de acordo com o tipo de calendário. Muita exigência técnica, tática, mas sem desprezar o treinamento psicológico, de força, resistência e velocidade.
Muito cuidado nesta etapa para não perder o foco e nem ocorrer perda de peso muito rapidamente, pois caso ocorra é sinal de super-treinamento e o atleta precisa de suplementos e repouso urgente.
Esta também pode se tornar uma etapa para possíveis correções em pontos que não estão dentro do que foi planejado.
Neste período, trabalha-se para que ocorra a supercompensação fisiológica, onde ocorrem os ganhos ou atinge-se o “pico”da performance.

Período de Transição

É o período de recuperação, após muitas competições, dos “estresses” que ocorrem devido às enormes exigências com um grande desgaste físico e mental. Pode durar de 4 a 6 semanas e deverá ser realizado em forma de um treinamento leve com redução do volume e da intensidade. Pode-se realizar inclusive outros esportes como forma de manutenção, mas sem perder totalmente os condicionamentos das outras fases.
Como estamos na fase final da preparação específica do ciclo olímpico para muitos atletas, é interessante esclarecer como um atleta é preparado e porque muitas vezes o seu planejamento não dá certo.
Bons treinos!

Fonte: Revista Bicilceta

Vamos continuar as matérias sobre condicionamento físico (Parte I)

Condicionamento físico - Parte I

Para que todos possam entender um processo de condicionamento físico, é preciso compreender os princípios que o regem. Todo condicionamento físico é um treinamento e obedece regras e processos, ou seja, fases que o corpo humano tem que passar para “colher” seu objetivo.

Revista Bicicleta por Prof. Daniel Branco / CREF 1176/G PR
06/08/2014
Condicionamento físico - Parte I
Foto: Araraadt
Não importa se estamos lidando com jovens, adultos ou terceira idade. Todo o processo depende de uma palavra muito utilizada em treinamento desportivo: base. Cada esporte tem sua forma de gerar a tal base. Por exemplo, um iniciante que procura uma academia para condicionamento muscular não deve realizar rotinas de um praticante avançado. É preciso desenvolver uma base com muitas horas de academia.
Se, por exemplo, utilizarmos um corredor de maratonas (42 km), teremos que dividir seu ano ou período em que está se preparando, em fases bem distintas e claras. Temos de treinar por alguns meses grandes quilometragens, para só então, após uma boa base de quilometragem, contar com respostas fisiológicas melhores para realizarmos treinos mais intensos (treinamento intervalado, treinamento de montanha/subida; treinamento de força; treinamento de potência etc.). No ciclismo não é diferente. Temos que “girar” muita quilometragem por dia ou semana (ciclistas avançados). Grandes ciclistas de voltas internacionais e olímpicos podem acumular 70.000 km por ano. Mas é claro que só a alta quilometragem não define um bom ciclista. Existe um “segredinho” em treinamento que é a relação volume (quilometragem) x potência. Aliás, esta palavra, “potência”, faz toda a diferença nos atletas de qualquer esporte. Porém, para treiná-lo é preciso base de força.
Depois de um bom planejamento ou projeto, ninguém constrói um prédio ou uma ponte sem base ou alicerces, ou seja, a base é a segunda fase de uma obra. Na preparação física também temos de planejar para depois executar. Não podemos “colocar a carroça na frente dos cavalos”.
Ainda hoje me deparo com “atletas” que não conseguem melhorias substanciais em suas competições. Mas, ao observar seus planejamentos - isso quando existe um - percebo que estão treinando um tipo de valência fora da fase para qual estão se preparando. Por exemplo: um triatleta que está há menos de dois meses de um Short Triatlon deveria estar treinando distâncias mais curtas com mais intensidade/potência e muita transição entre as modalidades. Mas é comum vermos nas estradas a “galera” fazendo altas quilometragens (100/120 km) num domingo. Isso é incompatível com a intensidade e tipo de prova, principalmente para aqueles que almejam tempos abaixo de 70 minutos no short.
Então, quanto mais intensa for a exigência de uma prova, mais complexos tornam-se os treinamentos. Em esportes coletivos como o futebol profissional, durante os 90 minutos um atacante pode correr 13 km com várias acelerações de curta distância. Portanto, não deveríamos fazer estes atacantes correr longas distâncias em períodos de competições. O que ele necessita é muito treino de força para melhorar a velocidade e potência.
Um outro quesito muito importante é a falta de treinamento de força e de endurance neuromuscular nos planejamentos ou planilhas. Não podemos fazer uma sessão de musculação em substituição a um treino de estrada ou pista só porque está chovendo: estes treinos de força têm que fazer parte dos treinamentos semanais durante todo o ano.

Dicas para os que pretendem iniciar nos treinamentos:

1. Avaliação Médica (exames clínicos);
2. Avaliação Física (testes fisiológicos de esforço); treinar um pouco abaixo do limiar no começo de temporada; depois treinar em cima do limiar e só depois, quando estiver bem adaptado, tentar treinar acima do limiar, tentar suportar por mais tempo possível os esforços neste patamar fisiológico. Não é fácil!
3. Divida o mês em semanas: fácil, média ,“choque” e recuperativa;
4. Repetir a mesma avaliação a cada, no máximo, três meses;
5. A sobrecarga deve ser colocada ascendente e progressivamente;
6. Procure aumentar gradativamente a duração das pedaladas, para depois melhorar seu tempo;
7. Inclua na sua rotina treinos de força. Não se intimide em colocar muito peso em alguns aparelhos. Portanto, escolha uma academia que possa dar suporte de “quilagem” em aparelhos de membros inferiores (ciclistas e corredores);
8. Não se preocupe caso a sua massa magra aumente, pois este treinamento não visa transformar ninguém em fisicultor.

Fonte: Revista bicicleta

Simulador MTB

Novo simulador de MTB traz as emoções da trilha para dentro de casa


A experiência de realidade virtual se completa com uma tela de 14 polegadas
A experiência de realidade virtual no mountain bike
Do Bikemagazine
Fotos de divulgação
Uma empresa norueguesa apresentou na feira norte-americana “Consumer Eletronics Show”, em Las Vegas, um inovador simulador de mountain bike.
O Ebove™ B\01 Real Motion criado pela startup Activetainment tem tecnologias que transmitem a sensação de estar pedalando uma bike de verdade. O simulador inclina para os lados, para a frente e para trás (para simular subidas e descidas), o guidão vira, a bike tem freios e até troca marchas.
Novo simulador foi apresentado em Las Vegas
Novo simulador foi apresentado em Las Vegas
A experiência de realidade virtual se completa com uma tela de 14 polegadas que mostra por meio de animações 3D a paisagem virtual ao redor. A máquina ajusta automaticamente a resistência do pedal de acordo com o terreno mostrado na tela.
Outra atração do Ebove é a possibilidade de se competir com outros ciclistas que também têm o mesmo equipamento.
Além de mountain bike, o Ebove simula também provas de ciclismo de estrada, contrarrelógio, uphill, downhill, velódromo e até passeios descontraídos.



Bicicleta elétrica que usa o sol para recarregar a bateria

fev 15, 2015 Bicicleta elétrica, Tecnologia


Bike elétrica que não precisa ser plugada na tomada para ter a bateria recarregada
Bike elétrica Leaos não precisa ser plugada na tomada para ter a bateria recarregada
Do Bikemagazine
Fotos de divulgação
Imagine uma bicicleta elétrica que nunca precise ser plugada na tomada para ter a bateria recarregada. Essa é atração principal da Leaos, uma bike solar elétrica com capacidade para fornecer assistência elétrica para uma distância de até 20 quilômetros por dia.
A Leaos Solar tem o quadro, paralamas e guidão de carbono e funciona como uma e-bike (o motor elétrico auxilia a pedalada) ou também como uma moto elétrica. No primeiro caso a autonomia é de 20 quilômetros e de 16km sem a ajuda dos pedais.
Novidade deve chegar ao mercado
Novidade deve chegar ao mercado a cerca de R$ 30 mil
A bike tem transmissão automática Nuvinci, freios a disco, iluminação com farol e lanterna de LED. A bateria de 36volts e 6AH é removível e pesa 2,2kg. A bike Leaos Solar tem o objetivo de ser alimentada somente pelos paineis solares que ocupam boa parte do quadro.
Para percorrer 20km, a bike tem que receber uma boa dose de luz natural ou articial durante pelo menos 20 horas. Alternativamente, a bateria pode ser recarregada na rede elétrica.
Baterias
Paineis solares são integrados ao quadro
A bike foi criada pelo alemão Armin Oberhollenzer que conseguiu um financiamento privado para a fabricação da bike. Segundo Oberhollenzer, a bike deve chegar ao mercado em meados de 2015 com modelos a partir de 7.900 euros, cerca de R$ 30 mil.
Mais informações no site www.leos.com

Fonte: Bikemagazine

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Vamos descontrair!!!!!!




Algumas imagens engraçadas e curiosas no mundo das magrelas!!!!!!!!!!!!

Mas que uniforme diferente, não!!!!!!!!!!!!!











Olha que capote...


 



















                                                             
                Vai um leitinho aí!!!