terça-feira, 26 de novembro de 2013

Como fazer sua primeira trilha de bicicleta


Nós aqui do Trilheiros da Serra falamos muito sobre ciclismo urbano e bicicleta como meio de transporte. Mas sempre que podemos, gostamos muito de pegar nossas MTBs (Mountain Bikes) e ganhar a natureza! Nada melhor do que aquele cheirinho de mato com orvalho logo cedo para nos animar!
Ficou interessado? Se você nunca fez uma trilha, este post pode te ajudar a entrar no fabuloso mundo do MTB!
Antes de qualquer coisa, lembre-se de:
- Revisar bem todo seu equipamento, em especial a bicicleta. Uma trilha é bem diferente de um passeio no parque…;

- Avisar sempre aos seus familiares a localização da trilha e o horário estimado de retorno;
- Nunca fazer uma trilha sozinho, pois no caso de acidente as complicações tendem a ser grandes;
- Procurar estudar e escolher um percurso compatível com o seu condicionamento físico e habilidade técnica, para que algo que é para ser prazeroso não se torne um martírio;
- Se possível, leve sempre ferramentas para reparos rápidos, kits para reparar furos nos pneus e primeiros socorros;
- Utilize os itens mínimos de proteção individual, que são: o capacete, as luvas e os óculos. Estes dois últimos itens são especiais no caso de trilhas, pois no caso de queda, na maioria das vezes a primeira parte do corpo a tocar o chão são as mãos. E os óculos nos livram de ferimentos provenientes de galhos e insetos, muito comuns em trilhas;
- Se a pedalada for longa, acima de uma hora, hidrate-se bem, principalmente se o clima for quente. Lembre-se também de levar algum alimento leve. O ideal é se hidratar a cada 30 min., e comer a cada hora;
- Proteja-se também contra queimaduras de sol indesejáveis. Utilize sempre o protetor solar, dando preferência aos esportivos, que são mais fáceis de se aplicar e costumam proteger por mais tempo.

Preparação e Planejamento
1. Ajustes da Bike

Ajuste do Selim: o ideal é utilizá-lo mais baixo do que você está acostumado, para ter uma maior segurança e diversão nas descidas. Isto pode atrapalhar um pouco nas subidas, mas a segurança deve vir sempre em primeiro lugar!
Pneus: Se a trilha escolhida for mais acidentada, evite utilizar o pneu muito cheio para que os impactos provenientes da irregularidade do terreno não sejam muito sentidos, e para que a bike tenha maior estabilidade. Com isto, o rendimento tende a ser um pouco menor, pois os pneus mais “murchos” tendem a “segurar” um pouco mais a bike. Se a trilha for mais para um “estradão de terra batida”, utilize a pressão próxima da máxima indicada pelo fabricante. Você encontra este dado na lateral do pneu. Ah, e obviamente os pneus devem ter cravos, para maior estabilidade, evitando assim derrapagens desnecessárias.
Paralamas: se puder, utilize ao menos o dianteiro. Isto irá livrar você de receber “lama na cara”. A utilização de óculos de proteção também diminui muito este problema.
Suspensão: se sua bicicleta tiver suspensão dianteira (condição ideal para uma trilha), verifique no manual se ela tem alguma regulagem. Se ela tiver, procure regular conforme o terreno que irá pedalar, ou seja, num terreno mais acidentado, a suspensão deve ser regulada para ficar mais leve, isto é, absorver mais os impactos, porém a bike tende a ficar com a frente mais “mole”, o que pode afetar o desempenho, principalmente nas subidas. Se o terreno for mais regular, procure deixar ela mais dura, pois isto irá contribuir para um desempenho melhor. Mas se você não conhecer nada sobre o equipamento, deixe como está, pois a maioria das suspensões regulares vem de fábrica ajustadas para o meio termo, o que já é bem satisfatório.
2. O que vestir?
Camiseta: O ideal é uma camiseta para ciclismo com tecido do tipo dry fit. Procure escolher uma que não seja muito justa, para não dificultar seus movimentos. Se o clima permitir, o ideal é utilizar uma camiseta mais justa de manga comprida por baixo da camiseta de ciclismo (tipo segunda pele), para proteger os braços de arranhões causados pela vegetação, bem como auxiliar na proteção contra queimaduras de sol
Shorts: Normalmente utilizamos uma bermuda relativamente larga de tecido esportivo mais grosso por cima da tradicional bermuda de ciclismo, a qual tem a “almofada” no meio para maior conforto. Utilizamos esta configuração pois, no caso de queda, uma bermuda mais grossa por cima tende a proteger mais.
Joelheiras/ Cotoveleiras: normalmente este costuma ser um equipamento incomodo e caro. Mas se você tiver acesso a estes, principalmente nas primeiras trilhas, bem como nas mais acidentadas, recomendamos muito a utilização como equipamento de segurança, pois hoje em dia eles não são mais tão desconfortáveis. Peça dicas na sua loja de confiança e, se possível, experimente antes de utilizar.
Calçados: num primeiro momento, não recomendamos a utilização de sapatilhas com o sisetma de “clip”. Isto fica para mais tarde, pois exige um investimento relativamente alto, e a curva de aprendizado costuma ser meio lenta. Porém, depois que você se acostuma a andar “clipado”, dificilmente volta atrás. Portanto recomendamos um tênis resistente, que te forneça um bom apoio e uma boa proteção em volta dos tornozelos, e com um bom isolamento do meio ambiente. A maioria dos bons calçados “off road” costuma ter estas características. E lembre-se que a possibilidade dele voltar bem sujo é muito grande!
Capacete: Sempre escolha o melhor capacete que seu dinheiro possa pagar. Procure pelo melhor caimento, boa ventilação e se possível, que ele tenha a aba removível.
Óculos: Assegure-se que seus olhos estejam sempre protegidos contra insetos, lama, galhos e pedrinhas que costumam nos atingir enquanto estamos pedalando, podendo até causar uma lesão nos olhos ou mesmo uma queda!
Luvas: como dissemos, as luvas, além de proteger suas mãos em caso de queda, ajuda a mantê-las quentes e a melhorar o seu controle sobre o guidão
Jaqueta Impermeável: procure providenciar uma jaqueta de qualidade e que te vista bem. Nunca lave com amaciante ou detergente demais, e verifique as condições dela antes do uso.
3. O que levar?
Kit de primeiros socorros: Certifique-se de ter pelo menos o básico para que você possa atender a si mesmo ou a um amigo em caso de emergência.
Kit de Ferramentas: No mínimo, ter um “canivete multi-ferramentas” para bicicletas decente com uma chave para reparos em correntes. Algumas peças de reposição e itens úteis, como abraçadeiras, fita isolante, bomba para encher o pneu, kit de reparo de câmaras e até câmaras extras (verifique com o seu lojista qual o tipo exato de câmara da sua bicicleta. Esta informação é bem importante) são extremamente necessárias em trilhas. Porém, não adianta ter tudo isto se não souber utilizar. Procure conversar com sua loja preferida sobre um “mini curso” de mecânica.
Luvas de borracha (do tipo cirurgicas): Deixar nossas caras e queridas luvas de pilotar cheias de graxa realmente não é uma boa idéia. Além delas serem grossas e não fornecerem o tato necessário. Assim é sempre uma boa idéia ter uma par destas a mão.
Gel Energético/banana: Acredite, na trilha você vai agradecer de ter um gel energético e/ou uma banana por perto. Um lanche leve, como peito de peru com queijo, também costuma cumprir a função de dar um “boost” rápido em nossa energia.
Telefone: Leve um celular carregado com você, para o caso de emergências. Procure manter ele seco e seguro. Se possível, verifique antes se sua operadora cobre a região em que você estará pedalando. Ainda se possível leve seu celular mais simples. Celulares do tipo “smarthphones” costumam ter uma autonomia de bateria bem reduzida, deixando a gente “na mão” quando mais precisamos deles.
Leve também cameras fotográficas para registrar tudo, e acima de tudo, divirta-se.
Todas estas recomendações são para que seu momento seja o mais perfeito possível, sem nenhuma ocorrência que possa estragar sua atividade!
Aqui encerramos a primeira parte deste post. Em breve abordaremos as técnicas de pilotagem, bem como mais algumas dicas para sua primeira trilha!
Bora se aventurar?

Cicloturismo: Um Dia Você Ainda Vai Fazer!


Por definição wikipediana, o cicloturismo é uma forma de turismo que consiste em viajar utilizando como meio de transporte uma bicicleta. É uma maneira muito saudável, econômica e ecológica de se fazer turismo.

Viajar de bicicleta é incrível, uma experiência única. Primeiramente, a velocidade de tudo é bem menor, e com isto o caminho do ponto A até o ponto B deixa de ser um simples meio, e passa a ser um fim, ou seja, durante a pedalada do percurso nós vamos sentindo o cheiro das coisas, vamos conhecendo gente e lugares que normalmente não interagimos por meios motorizados, além da economia e do exemplo que promovemos. As vezes a experiência de se realizar o percurso é mais rica do que atingir o destino em si.

Se comparado a Europa, o Brasil ainda é iniciante nesta prática, porém estamos avançando a passos rápidos.

Para se iniciar nesta que pode ser considerada uma verdadeira arte, obviamente são necessárias várias providências, que vão desde a escolha do destino, procurando iniciar por algo mais simples e de preferência com algum apoio, até a melhora do condicionamento físico, passando pela adaptação da bicicleta, que deve ter algumas características particulares.

Como o tema é muito extenso, vamos iniciar uma série que dará dicas que vão abranger desde a preparação até o equipamento recomendado. Que tal?

Vamos ciclo viajar?

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Trilha 23 de Novembro 2013

Imagens da Trilha feita no sábado dia 23. pegamos um trecho de puro sofrimento, saímos com uma temperatura de 31° depois de muita chuva voltamos com a temperatura de 17°! começamos descendo a ladeira do Bento Alvo, chegando na Chapada no Município de Serrinha dos Pintos, passando no Sitio Lajes e Boa Vista.

 Descendo a Ladeira do Bento Alvo
Fabiano, Alexandre e Plínio
 Ramonn e Plínio
 Chegando na Chapada em Serrinha dos Pintos



 Alexandre, Plínio, Fabiano e Ramonn
 Chapada já avistando a cidade de Serrinha dos Pintos
 Sitio Boa Vista
 E a chuva Chegando...
 Chegando em Martins.

Ótimo percurso, em breve estamos disponibilizando o percurso em GPS.
Valeu Galera!

#TrilheirosDaSerraMartins

Cartaz


Trilheiros da Serra Martins

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Dicas para trilha com raízes e areia


A sua habilidade em conduzir a bicicleta e transpor obstáculos naturais em trilhas deve-se à prática e ao treinamento em terrenos variados. Neste texto, darei dicas para tornar a sua próxima pedalada mais segura. E serão duas situações: trilhas com areia e trilhas com raízes.
TRILHAS COM RAÍZES
As trilhas com raízes são um desafio para os mountain bikers, assustando e intimidando muitos ciclistas. Afinal, num piscar de olhos você pode ir ao chão. Existem duas situações de perigo neste tipo de trilha: as raízes secas ou molhadas.
No geral, para transpor trilhas com raízes, quanto mais veloz você atacar, menos tempo de contato você terá com elas, não dando chances para um deslize. Nesse momento de ataque, o corpo também deve se posicionar mais atrás, aliviando a roda dianteira, evitando assim ser ejetado por cima do guidão.
A escolha de um pneu correto também pode fazer a diferença, e nestes casos o ideal são os pneus mais gordos na medida de 2.00 ou 2.10. A calibragem também é muito importante, levando em consideração sempre o peso do ciclista: nem muito vazio onde ocorrem as mordidas das camaras e nem muito cheio pois neste caso a bicicleta irá pular demais.
Deve-se observar onde estão as partes mais rasas por onde estiver passando. A trasposição das raízes deve ser feita em uma linha mais reta possivel, evitando passar enviesado para que os pneus não desgarrem. A regulagem da suspensão, nesses casos, pode ser ajustada bem macia, afinal as raízes em alguns momentos, se parecem mais com degraus de uma escada e isso ajuda a absorver os impactos e na aderência dos pneus.
Não esqueça também de aliviar a tensão dos braços, que funcionam como um amortecedor. Evite usar os freios nas trilhas com raízes, principalmente quando elas estiverem molhadas e escorregadias. Uma freada errada pode levar você ao chão.
TRILHAS COM AREIA
As trilhas com muita areia também são um desafio aos ciclista. A areia em questão é aquela que encontramos na praia, por exemplo.
Dependendo da época do ano, com chuva ou na seca, ela se torna bem diferente. Na seca, fica mais solta, bem fofa. Já na época das chuvas, a areia fica mais dura e melhor para pedalar.
A escolha de pneus pode fazer uma grande diferença. Em situações em que você já sabe que irá encontrar area, opte por pneus grandes, na medida de 2.00/2.10, e com poucos cravos. Com isso, sua área de contato será maior, evitando que a bicicleta afunde.
O principal problema da areia é não deixar a roda dianteira afundar, então você deve posicionar seu corpo mais para trás, com os braços esticados para manter o curso. Procure andar nos trilhos já existentes no terreno, nas áreas em que a areia está mais compacta, ajudando a evolução.
A trasmissão de marchas também deve ser trabalhada. Quando estiver em alta velocidade, aproveite o embalo para avançar o maximo possivel, mas se o terreno for extenso demais, a velocidade deve cair bem rapido, então a troca de marchas deve ser feita com agilidade e para uma troca em que você consiga manter a sua rotação de pedaladas alta.
Lembre-se também que neste tipo de terreno a pedalada deve ser feita sempre sentado. A suspensão dianteira neste caso deve ser travada, isso ajuda a furar o terreno arenoso dando mais firmeza e direção na pilotagem. Ah, e use sempre o capacete!
Boas pedaladas!
Abraços.

Saiba como se hidratar no verão

Saiba como se hidratar no verão

Nas altas temperaturas do verão, os indivíduos perdem maior quantidade de água, vitaminas e minerais através do suor. Nos praticantes de atividade física, essas perdas são potencialmente maiores, o que proporciona o resfriamento do corpo e evita a hipertermia.

DICAS PRÁTICAS DE HIDRATAÇÃO

• 2 horas antes do exercício: ingestão de 500 ml de líquidos: água, suco de frutas in natura ou caixinha, água de coco, isotônicos. 
• A partir de 1 hora de exercício: 600 - 1200 ml de líquidos por hora de exercício.
• O carboidrato (frutose, maltodextrina, dextrose) é essencial como repositor energético.
• Concentração ideal de carboidrato para hidratação: 6 - 8%.
• Hidratar a cada 15 - 20 minutos de exercícios.
• Pesar antes e após a competição ou treinamento é um procedimento simples e efetivo para determinar o quanto de líquidos deve ser ingerido.
O corpo humano é constituído por 45 a 70% de água. Uma perda de água normal varia de 2 a 3 litros por dia para indivíduos submetidos a temperaturas climáticas e com 50% do total perdida em forma de urina. Durante exercícios intensos e em ambiente quente, esta quantidade de líquidos pode ser perdida em 1 hora.

Deve-se ter atenção com a hidratação em condições de ambiente quente, pois a desidratação pode levar ao prejuízo no desempenho do esporte, a fadiga e até a morte.

Algumas dicas de alimentação para o verão

Prefira a ingestão destes alimentos: frutas, verduras e legumes, pois são ótimas fontes de vitaminas, minerais, fibras e água, além de serem alimentos refrescantes.

Consuma à vontade folhas verdes e legumes (dê preferência aos crus). Cuidado apenas com o tempero das saladas: evite a maionese e os molhos prontos preferindo o azeite, o limão, o vinagre e os molhos leves em geral.

As gorduras vegetais (azeite, óleo de canola, girassol) combinam com as preparações do verão e são mais saudáveis que as gorduras de origem animal.

As carnes magras são as mais indicadas, pois são facilmente digeridas evitando desconfortos além de serem mais saudáveis. Opte pelas carnes brancas de aves, peixes, e cortes de carne vermelha magros. Evite a pele das carnes, a carne de porco (costelinha) e carnes vermelhas como a picanha. Quanto à forma de preparo, varie entre cozidos, grelhados e assados, evite as frituras.

Bicicleta foguete bate recorde mundial ao atingir 285km/h

O ciclista Francois Gissy bateu um novo recorde mundial ao atingir 285 km/h em sua incrível "bicicleta-foguete". A última velocidade recordista do ciclista era de 263 km/h.

Gissy levou apenas 6,7 segundos para alcançar os 263 km/h, rapidamente atingindo os 285 km/h em seguida e estabelecendo o novo recorde. O ciclista realizou o feito em um local remoto da Suíça e foi patrocinado pela famosa marca de relógios Hublod.

O recorde anterior pertencia a Fred Rompelberg, que se gabava de 268,8 km/h.

imagem


Equipamento top

A tecnologia empregada na bicicleta nervosa de Gissy tem uma bomba com peróxido de hidrogênio concentrado. O trajeto percorrido tem uma extensão de 790 metros, e já nos 250 o recorde foi batido. O resto do percurso foi utilizado para frear e resfriar as “turbinas”.


Trilheiros da Serra Martins

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Freios

Os freios são partes essenciais de uma bicicleta. Confira os diferentes modelos que existem e descubra qual é o certo para você.

Freios

Os freios são partes essenciais de uma bicicleta. São compostos por alavancas, cabos de aço ou componente hidráulico, conduítes, calipers e pastilhas.

Os fatores que fazem alguns sistemas de freios – ou algumas marcas/modelos – melhores que outros são peso, conforto, facilidade de regulagens/manutenção, força e modulação (controle da suavidade da frenagem).

Existem vários sistemas de freios para mountain biking, entre eles os já quase extintos cantilevers, os V-Brakes, os freios hidráulicos e os freios a disco (mecânicos ou hidráulicos).

Cantilevers

Os freios cantilevers não são mais encontrados em bikes modernas. O sistema dele é bem simples: um cabo de aço é ligado a outro cabo fazendo uma estrutura em "Y" e cada lado aciona uma das pastilhas. Esse sistema caiu em desuso por ser trabalhoso de regular, necessitar mais força nas alavancas e não ter muita modulação. Foi um sistema muito usado e eficiente, mas evoluiu para os V-Brakes.

V-brakes
Os freios V-Brakes são a evolução dos cantilevers e 
contam com um funcionamento bem eficiente: o cabo de aço que sai do manete aciona diretamente os dois braços da pastilha, puxando um lado e empurrando o outro ao mesmo tempo. O braço que sustenta as pastilhas faz uma alavanca para garantir uma força suficiente para uma boa frenagem. As vantagens dos V-Brakes em relação aos sistemas de disco e hidráulicos são facilidade de manutenção e preço; porém, hoje em dia, a popularidade dos sistemas a disco faz o preço dos dois sistemas ficarem aproximados. Além disso, alguns quadros e suspensões das linhas mais altas não estão vindo mais com os pinos para esse tipo de freio. Mesmo com a evolução dos discos, os V-Brakes permanecem confiáveis para uso não competitivo.

Freios Hidráulicos
Os freios hidráulicos, conhecidos por alguns como "V-Brakes hidráulicos" foram moda há alguns anos atrás, mas hoje não oferecem muitas vantagens sobre os discos. Eles são mais pesados que os V-Brakes, precisam de um pouco mais de manutenção por serem hidráulicos e o preço é mais alto. Por serem de aro, porém, possuem a maior força de todos e se tornam indispensáveis para o biketrial. Nessa modalidade, quase todos os pilotos usam um freio hidráulico de aro na roda de trás. A marca mais popular, e uma das únicas, é a alemã Magura.

Freios a Disco
Os freios a disco seguem um sistema que é considerado o mais eficiente atual-
mente, já consagrado em motocicletas.

O sistema de frenagem é composto por rotores (discos), presos no cubo (centro da roda), manetes (hidráulicas ou mecânicas), conduítes e calipers (estrutura que contém as pastilhas).

Os calipers do freio dianteiro são fixados na suspensão ou no garfo rígido, e os traseiros no quadro. Os calipers abrigam os pistões que têm como função pressionar as pastilhas contra os discos.

Atualmente, quatro tamanhos diferentes de rotores são mais populares: 140 mm, 160 mm, 180 mm e 200 mm. Quanto maior o tamanho no rotor, mais eficiente é o freio; todavia, maior o peso que precisa ser girado junto com a roda, o que dificulta a aceleração da bike.

Para cada tamanho de rotor e diferentes designs de quadro, é preciso usar adaptadores que ficam entre o quadro e caliper. Os quadros e suspensões mais modernos já são preparados para uma medida específica de rotor sem a necessidade de adaptadores (normalmente 140 mm ou 160 mm), para diminuir ainda mais o peso do conjunto.

Independente de serem mecânicos ou hidráulicos, as vantagens principais dos freios a disco são:

- Os freios não entram em contato com o aro, portanto se o aro empenar ou amassar, o freio não vai travar a roda e será possível pedalar até que se conserte.
- Como o freio fica no centro da roda, terá menos contato com lama e água, sendo mais eficientes em condições adversas.
- Não desgasta o aro, aumentando sua vida útil, já que não entra em contato com ele.
- Oferecem tamanhos diferentes de rotores, o que altera sua força, modulação e peso para se adaptar às diferentes situações ou preferência dos praticantes.
- Não esquenta o aro, o que em alguns casos fazia com que a câmara de ar estourasse.

As desvantagens principais são:

- Por ser um sistema mais complexo, exige maior manutenção e cuidado.
- Preço mais elevado que V-Brakes (comparando qualidades semelhantes).
- Peso normalmente maior que os V-Brakes.

Freios a Disco Mecânicos
Os freios a disco mecânicos funcionam através de cabos de aço, assim como os V-Brakes. O cabo de aço passa pelo conduíte até o caliper, que aciona as pastilhas. O caliper dos freios mecânicos pode ser totalmente mecânico ou possuir um sistema hidráulico para aumentar a força da frenagem.

A vantagem dos freios a disco mecânicos é que necessita menor manutenção, já que não possui conduíte e nem manete hidráulicos. Ou seja, caso haja algum problema com o freio, normalmente basta trocar o cabo de aço.

Porém, as desvantagens são muito maiores. Os discos mecânicos não possuem a mesma força e modulação - que fazem os discos hidráulicos tão superiores.

Freios a disco hidráulicos

Esses são os sistemas top de linha hoje em dia. E o melhor: estão se tornando cada vez mais comuns e mais baratos.

Imagine um freio com força que te permite frear apenas com um dedo, mesmo em altas velocidades, e controlar com uma grande margem a dosagem da frenagem sem precisar travar a roda... Esses são os freios a disco: suaves, fortes e precisos.

As vantagens são óbvias e algumas modalidades como o downhill, hoje em dia, são inimagináveis sem eles.

O sistema nesses freios é todo hidráulico. A alavanca contém um reservatório com óleo, que passa através dos conduítes até os calipers e é usado para acionar as pastilhas.

As desvantagens são:

Preço mais elevado de alguns modelos e a maior complexidade na manutenção; mas uma boa oficina consegue resolver esses problemas rapidamente, trocando o óleo do freio, por exemplo.

Qual o sitema certo para você?
Em uma bicicleta de passeio, se você tiver cantilevers bem regulados pode rodar sem preocupação. Com a popularidade dos freios a disco, algumas bicicletas simples já possuem o sistema. Vale ressaltar que freios a disco de baixa qualidade são piores que V-Brakes de boa qualidade.

Se sua bicicleta já possui um freio bom, confiável e que não dá dor de cabeça, mantenha seu sistema atual. Se seus freios te deixam na mão, mas você não quer fazer um investimento maior, opte pelos V-Brakes. Porém, se sua pretensão é fazer trilhas, vale a pena investir em freios a disco hidráulicos, pelo menos da gama média, uma vez que trarão segurança, conforto e mais diversão

domingo, 17 de novembro de 2013

Trilha 16/11/2013

Final de semana de Pedal. tivemos a presença do amigo José Ribamar, da cidade de Natal/RN, alem do nosso amigo Nilton, que fez sua primeira trilha junto com os Trilheiros da Serra. Valeu galera. segue as imagens.



 Gilvan Neto
 Pedra do Navio





 Gilvan, Ramonn, Nilton, Luann e Pequeno

 José Ribamar, Pequeno, Ramonn, Nilton e Gilvan
 Parada para tomar aquela Cajuína bem gelada!!
 Ramonn

 Pequeno


Agradecer a Presença de José Ribamar vindo de Natal/RN, do conterrâneo Gilvan Neto que reside em Natal/RN e o amigo Nilton de João de Panta! 

Valeu Galera!

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Fragilidade é efeito colateral na busca por bikes mais leves

Independentemente do material, da marca ou da procedência, os componentes quebram. Quadros, garfos, mesas, guidão, canote de selim, rodas e pedivelas estão entre os mais suscetíveis


Na busca pela leveza, a fragilidade é um dos efeitos colaterais. Independentemente do material, da marca ou da procedência, os componentes quebram. Quadros, garfos, mesas, guidão, canote de selim, rodas e pedivelas estão entre os mais suscetíveis.


Atletas do pelotão profissional já foram ao chão por conta de peças que se quebraram durante o treinamento ou na corrida. É o caso de Luciano Pagliarini, que, na época em que corria na Itália, quebrou um garfo durante um treino em sua terra-natal, no Paraná.

Bike de Willian Chiarello quebrada no Tour do Rio / Foto: Marcos Adami

Outro caso é o de Breno Sidoti, que caiu no Tour de Santa Catarina. Mais recentemente, o ciclista Willian Chiarello foi outra vítima. A espiga do garfo se rompeu durante uma etapa do Tour do Rio, o atleta foi ao chão e sofreu ferimentos.


Os acidentes por causa de bikes quebradas estão cada vez mais frequentes. Existem até mesmo sites especializados no tema, como o Busted Carbon, que vale a pena conferir.